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Mostrando postagens de julho 8, 2008

Dossiê James Joyce: peças para um retrato do artista (I)

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Quando a obra clássica de Joyce chega ao Brasil é por volta de 1966, por iniciativa de Enio Silveira. Trata-se da edição traduzida pelo filólogo, escritor e acadêmico Antonio Houaiss. Em 2005, chega a tradução feita por Bernardina Pinheiro, uma iniciativa sua, que se dedicou a essa tarefa ao longo de mais de sete anos, tudo para atingir um objetivo que ao seu modo de ver não se via na edição do Houaiss: recuperar o tom da linguagem coloquial do romance, uma de suas principais características. A tradutora concordava que a versão de Houaiss era bastante rebuscada. Bem, se este objetivo foi ou não logrado, isso é outra história porque a verdade é que Ulysses , tal como um Grande sertão: veredas , de Guimarães Rosa,   apresenta dificuldades até para os leitores na sua língua original. *** James Joyce nasceu em 1882, numa Irlanda que se debatia com as conseqüências de uma longa história de domínio inglês, fortalecido a partir do século XVI. Além do calhamaço de divisões políticas