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Mostrando postagens de novembro 20, 2008

Psicose, de Alfred Hitchcock

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Suspense é tão bem engendrado que, mesmo que se conheça a identidade do assassino, o medo continua a funcionar Até quem nunca assistiu Psicose conhece a cena em que Marion (Janet Leigh) é assassinada no chuveiro. Cada detalhe dessa sequência foi explorado à exaustão em outros filmes, programas de televisão, desenhos animados, fotografias: a expressão horrorizada de Leigh gritando, a sombra da faca na parece, subindo e descendo, sangue espirrando, a trilha sonora assustadora de Bernard Herrmann. A histórica passagem revela muito do perfeccionismo de Alfred Hitchcock. Para filmá-la foi preciso uma semana inteira, com câmeras em 70 ângulos diferentes, em um total de mais de 90 rolos utilizados. Originalmente, não haveria som nela, porém Hermann apareceu no estúdio com  uma composição tão adequada que o cineasta sentiu-se obrigado a mudar de ideia. Mas não foi só a sequência do chuveiro que fez deste o trabalho mais conhecido de Hitchcock. Psicose traz também Norman Bates,