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Mostrando postagens de julho 31, 2009

Os sertões, notas e impressões de uma leitura

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Por Pedro Fernandes A guerra de Canudos foi um refluxo em nossa história. Tivemos, inopinadamente, ressurreta e em armas em nossa frente, uma sociedade velha, uma sociedade morta, galvanizada por um doido. – Euclides da Cunha,  Os sertões Há alguns grandes livros da Literatura que são-nos custosos ler; parece que necessitam, por parte do leitor, de uma vontade que venha de fora para dentro para seu feitio.  Os sertões , de Euclides da Cunha, foi-me um desses grandes livros que teve de vir o incentivo de leitura da parte de fora para a vontade de lê-lo, já em tempos em mim, realmente fosse desperta. O que irei apontar nesse texto são notas resultadas da primeira leitura que fiz da obra. Logo, talvez, muitas das constatações sejam constatações corriqueiras, capazes de serem encontradas na próxima esquina que o leitor comum for, mas são constatações válidas, no sentido de que trazem o sentimento meu de leitor diante desse texto. 1 A primeira parte da obra, in