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Mostrando postagens de setembro 15, 2010

Mário de Sá-Carneiro

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Mário de Sá-Carneiro. Esta foto, tirada em Paris, é uma das últimas conhecidas do poeta. “Não me perdi por ninguém: perdi-me por mim ” (Mário de Sá-Carneiro, carta a Fernando Pessoa) “O meu destino é outro - é alto e é raro. Unicamente custa muito caro: A tristeza de nunca sermos dois... ” (Mário de Sá-Carneiro,  “ Partida ”) Um dos nomes do modernismo português. Ofuscado como ficou todos os poetas da época dado a genialidade de Fernando Pessoa, é, entretanto, um poeta singular. Viveu intensamente todos os arroubos que a vida pôde lhe proporcionar. Não em sua plenitude, é verdade. Muito do que gostaria de ter vivido ficou sublimado. Tornou-se matéria de sua obra. Ou terá vivido à surdina. Nem todos os lugares do mundo têm olhos. E a vida de cada um pertence ao alcova da existência.  Mário de Sá-Carneiro, antes de tudo, foi se fazendo enigma. Genialmente, fez-se esfinge. Ou nunca saiu do labirinto que construiu para si e foi por ele tragado. E nunca terá existido para agradar a opi