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Mostrando postagens de janeiro 14, 2011

Oswald de Andrade

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O poeta Oswald de Andrade, aos 21 anos.  As coisas são As coisas vêm As coisas vão As coisas Vão e vem Não em vão As horas Vão e vem Não em vão (Oswald de Andrade, "Relógio") Haroldo de Campos em seu ensaio Uma poética da radicalidade assim define a poesia de Oswald de Andrade: "Se quisermos caracterizar de um modo significativo a poesia de Oswlad de Andrade no panorama de nosso Modernismo, diremos que esta poesia responde a uma poética da radicalidade. É uma poesia radical." E emenda: "A radicalidade da poesia oswaldiana se afere, portanto, no campo específico da linguagem, na medida em que esta poesia afeta, na raiz aquela consciência prática, real, que é a linguagem." A radicalidade de Oswald é a de engendrar no material poético uma fala social, externa ao puritanismo lingüístico. Além do que, é a de reinventar a própria estrutural formal do poema, que agora busca um despojamento e uma síntese (comprimidos, minuto de poesia).