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Mostrando postagens de fevereiro 15, 2011

Cisne Negro, de Darren Aronofsky

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Por Pedro Fernandes Os entendedores da dança dizem ser o  Lago dos cisnes uma das peças mais difíceis de representá-las. Escrito sob encomenda do Teatro Bolshoi, em 1876 por Tchaikovsky e  libreto de Begitchev, a peça - que na sua estreia, em 1877, foi um fracasso pelas limitações dos dançarinos em não conseguirem captar o real drama do texto - e sua fama de dificuldade são como que intertextos para o filme de Darren Aronofsky. Está aí um nome da nova safra de diretores que ainda põe o cinema no seu  status de arte. O exercício bem rabiscado em O lutador - outro filme importante na carreira do diretor - é levado à sua quase perfeição nesse Cisne Negro que, ironicamente ou não, é também um filme sobre os limites para se alcançar a perfeição. Parece-me que Aronofsky vem lendo a cartilha de Carl Theodor Dreyer, diretor famoso por explorar ao extremo seus atores na incorporação de seus papeis - famoso dele é o caso de O martírio de Joana D'Arc . A afirmação para esta com