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Mostrando postagens de fevereiro 14, 2012

Há literatura nas canções de amor

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Por Pedro Fernandes E como há. O mote para essas notas são na verdade dois: um, celebra-se hoje a data internacional conhecida por Dia de São Valentim; outro, é que o tema vira assunto nas páginas do blog Papeles perdidos. Num texto intitulado "Literatura en las canciones de amor inolvidables", Winston Sabogal, parte do entendimento comum de que há letras de canções de amor que nos agradam por razões diversas, seja por nos revelar (antecipar) algum segredo no rumo desse trilha da vida, seja pelo tom profético assumido por umas, seja ainda por outras ter a capacidade de reproduzir ou iluminar nossas experiências amorosas. Algumas entram em nossas vidas muitas antes de descobrirmos, experimentarmos e compreendermos o que lá se diz e outras parecem ter sido inspiradas pela nossa própria história, concorda o autor. O fato é que nos diversos casos essas músicas parecem ter sido escritas para nós, porque muito de nós aí se diz. Não importa se os críticos vão considerá-las c

Alguns recursos para celebrar o bicentenário de Charles Dickens

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A sede de leitura não é suficiente para se aproximar de determinados escritores ou das escritas suas. Suficiente é o tempo. Esse, que já noutra ocasião andei a falar mal dele. Mas, mesmo falando mal é insuficiente porque ele não nos dá trégua. Como por aqui não é um espaço apenas para aquilo que leio, mas também para aquilo que anseio ler, está aí notas sobre um escritor inglês que fecha este ano seu bicentenário de nascimento: Charles Dickens. ** Autor de clássicos como Oliver Twist (ido já por várias vezes para as telas do cinema) e David Copperfield , Dickens figura, nas palavras do princípe Charles, por ocasião dos cerimoniais de comemoração ao bicentenário do escritor, como o que há de melhor na literatura de Inglaterra. Não será exagero a afirmação de Charles. O autor - para além da fama Best-Seller de seus romances e contos ainda durante o tempo em que viveu até os dias de hoje - é responsável por uma nova de fazer literatura na ficção inglesa, uma vez que, é