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Os 50 anos de O jogo da amarelinha, de Julio Cortázar

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Julio Cortázar em 1963, mesmo ano em que publicou O jogo  da amarelinha . Foto: Arquivo do Jornal Clarín . Há uma parcela considerável da crítica literária que não tem em Julio Cortázar a imagem de um grande escritor no sentido extremo da palavra tal como é Jorge Luís Borges, Macedonio Fernández ou outro nome de igual envergadura da literatura produzida na América Latina. Natural, no mesmo nível em que se faz considerações do tipo ao escritor argentino também se faz a nomes como José Saramago, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade. Tenho lido. Duas linhas nascem aqui: uma sobre o entendimento do termo ‘grandiosidade’ e que considera a necessidade de renovação plena e constante de um escritor; assim, se um escritor constrói um estilo e não opera grandes alterações nele ao longo de sua produção literária, não se pode ‘taxá-lo’ de importante nome da literatura de um país; e a outra linha é ingênua, tem a ver com gosto pessoal e, assim, se determinado escritor não lhe ‘conq