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Uma metáfora futebolística sobre a existência incerta

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Por Rafael Kafka © Gal Oppido Todos sabem de meu amor pelo futebol. Mas é um todo particular. Sou do bizarro tipo que não vai para estádio por falta de dinheiro e medo de ser apedrejado por torcidas organizadas. Ao mesmo tempo, sou do tipo chato para muitos que evita ao máximo (mesmo recaindo ainda em vieses implícitos machistas) usar termos homofóbicos e preconceituosos em geral para zoar com meu adversário em dias de vitória ou derrota. Para completar, sou do tipo que não leva futebol tão a sério, mas ao mesmo tempo faço do campo de futebol uma verdadeira aula sobre a vida humana. Não sou um grande amante de esportes em geral. Já tentei acompanhar vôlei e Fórmula 1 durante muitos anos, mas nenhum deles se equiparou ao futebol enquanto esporte capaz de mexer com a paixão do ser humano. Seja dentro ou fora de campo, na forma de diversos atos leais ou desleais, humanos ou desumanos. O ex-jogador e mito corintiano Sócrates disse em um Gordo a Go-Go em 2004, se bem lembr