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Mostrando postagens de agosto 22, 2014

O otimismo de Cortázar

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Por Rafael Kafka Dia desses li aqui no blog do Letras in.verso e re.verso uma interessante análise do conto “O Perseguidor” de Julio Cortázar. Tal conto, que li somente ano passado dentro da coletânea de textos As armas secretas , tocou-me profundamente pois foi nele que vi o estilo prosador único de Cortázar manifestado de forma mais intensa: algo quase que oral, como se estivesse em uma mesa de bar tomando uma cerveja, com o olhar desperto na rua, falando sobre tudo o que viesse à cabeça. Na verdade, a maioria dos textos do grande autor argentino me passa essa sensação de discurso que começa em um mote qualquer e se desdobra por diversas outras situações humanas, como uma árvore frondosa cuja copa não para de crescer. Alfredo Monte, o autor da análise que acima citei (ver links abaixo), fala do otimismo presente dentro das obras de Cortázar e mesmo de forma breve conseguiu me tocar justamente nesse ponto. Lembrei-me automaticamente do período do mês de março de 2012,