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Mostrando postagens de julho 12, 2016

Victoria Ocampo: quase um mundo

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Por José Carlos Mainer  Foi uma excelente ideia recolher numa edição boa parte da Autobiografia póstuma de Victoria Ocampo (1890-1979) cujos seis tomos (escritos nos primeiros anos cinquenta) foram conhecidos entre 1979 e 1984 ao lado de uma breve seleção de seus Testemunhos , título geral que deu às suas coleções de artigos. Em 1991, Francisco Ayala havia publicado um inteligente resumo, podemos assim dizer, e em 2002 saiu a biografia hoje já clássica de María Esther Vázquez ( Victoria Ocampo. O mundo como destino , tradução livre), igualmente inteligente e também minuciosa sobre a vida da escritora, editora e mecenas. Como muita razão Ayala escreveu que dilataram sua posteridade, “sua alta posição de grande senhora” e, sobretudo, aquele “estar à margem ou por cima” das coisas em virtude de sua posição de “aficionada e mecenas”. O responsável pela presente antologia (publicada no universo de língua espanhola), o poeta e crítico Carlos Pardo, fez uma boa seleção (estão í