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Mostrando postagens de maio 18, 2017

Café Society, de Woody Allen

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Por Maria Vaz Woody Allen pertence a um grupo de realizadores que, normalmente, ou se ama ou se detesta. Incita o extremo. Pessoalmente, gosto dele. Os seus filmes fazem deambular pela intensidade das complicações da psique humana, das paixões, dos crimes, o tabu, os triângulos amorosos, vidas paralelas, questões sexuais, escolhas complexas. Desde o triângulo amoroso em Manhattan  (1979) ao quadrado amoroso em Vicky Cristina Barcelona (2008), passando pela relação paralela em Match Point  (2005), pela paixão do passado em contraponto com a do presente em Meia-noite em Paris  (2011), ou pela busca de um novo ‘eu’, numa realidade circunstancial que se rejeita, em Blue Jasmine  (2013). Woody Allen tem a capacidade fascinante de penetrar na compreensão das mais complexas emoções que, tantas vezes, movem o comportamento humano, de uma forma simples, natural e subliminar. Nessa linha, outra coisa não seria de esperar deste Café Society (2016). Uma vez mais, de forma bem conse